Ler por aí… na Mongólia
Há muitos lugares na vastidão deste mundo em que ainda não temos uma proposta de leitura para Ler por aí…
Se fosse viajar para a Mongólia, que livro levaria na bagagem?
Há muitos lugares na vastidão deste mundo em que ainda não temos uma proposta de leitura para Ler por aí…
Se fosse viajar para a Mongólia, que livro levaria na bagagem?
Meia ilha do arquipélago das Pequenas Sondas, que está tatuado na perna direita de Alor: Timor Lorosae, onde nasce o sândalo, “…homde nace o samdollo.”
O mapa que tem tatuado é uma réplica do atlas de Francisco Rodrigues, elaborado entre 1511 e 1515, durante as viagens que fez ao lado de Afonso de Albuquerque em busca das “ilhas das especiarias”, as ilhas Molucas.
Fernão Mendes Pinto diz ao que vai e com isto ao que todos iam. Esta obra satírica é um livro de moral disfarçado de livro de aventuras. Sátira da colonização portuguesa, a Peregrinação usa todos as ferramentas da literatura satírica: do pícaro ao ingénuo, do bondoso ao herói, Fernão Mendes Pinto encarna todas as personae da sátira.
Há alguns anos fui jantar a um restaurante turco de Lisboa. Pedi a lista dos vinhos e o senhor respondeu-me que não tinha lista, porque não queria ter nada a ver com a vende álcool. “Sou muçulmano, não toco em álcool. Quem o vende são os meus empregados; eles compram, vendem e ficam com o lucro todo. Vou chamá-lo”.
No dia seguinte eu ia fazar uma leitura das “Odes ao Vinho” de Omar Khayyam (o título é o da edição da Morais de 1970, tradução de E. M. de Melo e Castro, o meu rimeiro contacto com os Rubaiyat) e lembrei-me de o dizer ao proprietário do restaurante:
Acompanhamos a família Zarco desde O Último Cabalista de Lisboa – Tiago é bisneto de Berequias. Três gerações mais tarde, a família que saiu de Lisboa para Constantinopla, partiu para Goa.
Rakushisha é a Cabana dos Caquis Caídos, a cabana que serviu de morada a Kiorai, discípulo de Basho. Basho foi um poeta de haiku, os poemas de três versos japoneses. No século XVII, Basho procurou a realização espiritual em forma de haiku.
Este é um livro sobre Istambul. Istambul, antiga Bizancio e antiga Constantinopla, metade na Europa, metade na Ásia. Compreende-se que seja difícil a um turco definir-se.