Muralhas ensanguentadas que milhares de homens tentam, apesar de tudo, escalar; um comandante-chefe, cujo destino está dramaticamente ligado à tomada daqueles muros; uma angústia constante sob um sol tórrido. Estes acontecimentos desenrolam-se no século XV e a praça sitiada é uma cidadela albanesa que pode evocar Troia, mas remete mais seguramente para a situação da Albânia moderna, dos anos 1960, sujeita a um bloqueio implacável por parte dos países socialistas.
Com a precisão de um processo verbal, esta crónica impiedosa de uma sucessão de dias cheios de calor, crueza e morte introduz-nos lentamente na sua angústia, uma angústia estranha plena de uma luz que encandeia.
«Sem o objectivo do realismo histórico, Ismail Kadaré escreveu uma impiedosa e impressionante história de resistência […].»
José Riço Direitinho, Público
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