13 livros sobre o Terramoto de Lisboa Juntei nesta lista alguns dos livros que nos levam para 1 de Novembro de 1755 e para os dias que se seguiram. Com estes livros, vamos caminhar sobre escombros. A terra revoltou-se e todos pensaram que era Deus que se revoltava. Lisboa foi arrasada e, graças a este acontecimento, é hoje uma cidade-mistério. Uma cidade em que caminhamos e olhamos o que hoje existe ao mesmo tempo que imaginamos o que já não existe. Caminhamos sobre uma cidade que foi e já não é, mas ainda é.

5 livros de ficção com freiras + 1 bónus. Por ser um ambiente fechado, o convento excita-nos a imaginação e a curiosidade. Há lendas de túneis para entrada sorrateira e fuga desesperada. Há histórias dramáticas, sangrentas e depravadas. E a literatura bem tirou partido delas.

Rumo a Casa, de Yaa Gyasi: Ler por aí… no Gana

Rumo a Casa, de Yaa Gyasi é um livro para ler numa visita à Costa do Cabo no litoral do Gana, ou a qualquer dos sessenta fortes e castelos ao longo da costa ocidental de África. Também pode ajudar-nos a compreender o Sul dos Estados Unidos ou qualquer dos outros locais ligados à economia de plantação, como o Brasil, as ilhas-paraíso das Caraíbas ou de São Tomé.

Sobre fazer o luto dos livros… Também vos acontece?
Fiz recentemente uma pequena sondagem, numa story do instagram, onde respondeu a representativa amostra de cinco pessoas. Perguntava “E tu? Também fazes o luto dos livros?”

A Casa e o Mundo, de Rabindranath Tagore, é um livro passado na região de Bengala, no sudeste da Índia. Depreende-se isto por algumas deslocações que as personagens fazem a Calcutá (capital do estado de Bengala Ocidental), e porque é a origem do próprio autor. Em termos de localização no tempo, leva-nos à época do Movimento de Independência da Índia, no início do século XX.

pessach a pascoa judaica

A Pessach, ou Páscoa judaica, celebra a libertação da escravidão do povo hebreu. É um dos momentos mais importantes do calendário religioso judaico. 

Eu, Tituba, Bruxa… Negra de Salem, de Maryse Condé: Ler por aí… em Barbados, nas Caraíbas, e em Salem, no Massachussets. São duas as localizações desta história: a ilha de Barbados, nas Caraíbas, e Salem, no estado do Massachussets. Na verdade, são dois locais com o mesmo nome, Salem: a cidade de Salem e a aldeia de Salem, a cerca de 5kms, que é actualmente Danvers. Estamos no século XVII e ambos os locais são colónias britânicas.

Faço aqui um apanhado de alguns dos podcasts que tenho subscritos – e vou-me cingir apenas aos que neste momento estão activos, e que tratam da temática dos livros e da literatura.

Ler por aí... em Santiago, Cabo Verde: Siríaco e Mr. Charles, de Joaquim Arena

Ler por aí… em Santiago Cabo Verde: Siríaco e Mister Charles de Joaquim Arena Este é Siríaco. E esta é a sua história, que se multiplica em temas de interesse que se entrecruzam, e que nos levam a mergulhar em pesquisas sem fim – por isso, e também por trazer uma personagem histórica à sua dimensão humana, Siríaco e Mister Charles é tão fascinante. As duas figuras centrais, Siríaco e Charles Darwin, são ambas personagens históricas que coincidiram na ilha de Santiago, no arquipélago de Cabo Verde.

quantifico as minhas leituras no Goodreads – faço o reading challenge desde 2018: nos primeiros anos, com resultados humilhantes – porque, na verdade, não registava tudo o que lia. Desde 2021, porém, termino os meus anos leitores em glória – graças à disciplina de passar o ano a registar tudo o que leio, e releio. Enche-me de satisfação ver a barrinha do objectivo a avançar castanha, rumo aos 100%! Rebolo-me de satisfação ao registar, cada dia, em que página vou, e ver a barrinha castanha a crescer. Nesta brincadeira, não falta a frustração de quando o livro que estamos a ler não está no Goodreads!

15 livros ilustrados com muito Ler por aí…
Para participar no #marçoilustrado, iniciativa bookstagrammer da @silveria.miranda e do @na.cama.com.os.livros, deixo aqui 15 sugestões de livros ilustrados que, além de nos encantarem de lindos, nos fazem viajar. E é um engano pensar que só irão agradar às crianças!

Ler por aí… em Lisboa, e outras cidades, que também são recordadas: A História de Roma, de Joana Bértholo
Joana passeia o rapaz suíço por Lisboa: andamos com eles por Santos (o Museu Nacional de Arte Antiga), Campo Grande (o Museu Bordalo Pinheiro), Marquês de Pombal (a Estufa Fria), a Almirante Reis e o Intendente (a Casa Independente), Alfama e Graça, Santa Apolónia, Terreiro do Paço (o Martinho da Arcada) e Chiado (e as Belas Artes). E com isto, vejo que acabo de criar um circuito para este livro!

Este artigo pretende dar pistas para a compreensão desta História que não passa pelos livros da escola. Por isso, reuni alguns dos livros sobre o assunto, que importa conhecer. Não é uma lista exaustiva, mas espero que sejam portais para a exploração deste universo, e que estas leituras levem a outras.

Ler por aí… em Castelo Rodrigo: A Aldeia das Almas Desaparecidas de Richard Zimler
Estamos na aldeia de Castelo Rodrigo, próximo da fronteira com Espanha e a Sul do rio Douro. Esta é a paisagem da aldeia mais bela do mundo, segundo o nosso protagonista, Isaac Zarco. Reconhecemos este sobrenome de outros livros de Richard Zimler, em primeiro lugar do primeiro deste Ciclo Sefardita, O Último Cabalista de Lisboa. Isaac dista de Berequias 150 anos e várias gerações – e quase 400 quilómetros! O século XVII vai avançado, os Filipes espanhóis já se foram embora, mas reina a Inquisição.

Em crianças, ouvíamos vezes sem conta a mesma história. Já sabíamos o fim, mas mesmo assim, queríamos ouvi-la novamente. Ficávamos ansiosos, à espera daquela cena que já sabíamos que ia acontecer. A minha mãe contava-me, e ainda me conta, muitas histórias de filmes e de livros. Lembro-me de uma de Hitchcock, que acaba com os polícias a comerem a arma do crime: uma perna de borrego assada! Mais tarde, vi …

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Ler por aí… na Islândia: A Raposa Azul, de Sjón: Tenho esta imagem da Islândia: um território extremamente vulcânico, em constante erupção e mutação, em que territórios que hoje existem amanhã podem já lá não estar, e vice versa. Por isso, fico a pensar se alguns dos locais referidos pelo autor existiriam no século XIX e hoje já não existem, ou se foram simplesmente inventados por ele.