Viagem Virtual: Henriqueta, a Tartaruga de Darwin

O meu nome é Henriqueta, ou Harriet, caso prefiras pronunciar o meu nome em inglês, e sou uma velha tartaruga nascida há cerca de 175 anos nas ilhas Galápagos.”     

[caption id="attachment_11033" align="alignleft" width="300"]Charles Darwin por Afonso Cruz Charles Darwin por Afonso Cruz[/caption]

Através do Google Earth, vemos a Terra como um globo e logo, numa vertigem, nos aproximamos das Ilhas Galápagos, morada da tartaruga Henriqueta. Daí partimos, com Charles Darwin, na sua viagem à volta do mundo no navio Beagle.

Foi na sequência desta viagem que Charles Darwin elaborou a sua teoria da Origem das Espécies, e sendo a Tartaruga de Galápagos uma espécie vulnerável, a actividade dá azo a conversas e descobertas muito estimulantes.

Esta actividade permite a ilusão da viagem e o estímulo à exploração do mundo e da sua geografia, promovendo também o estímulo à leitura e a aproximação à literatura através de uma ferramenta tecnológica atractiva.

 

Actividade baseada no livro Henriqueta, a Tartaruga de Darwin, de José Jorge Letria, com ilustração de Afonso Cruz.

Para crianças curiosas entre 7 e 10 anos.

 

Próxima data: 23 de Novembro, 16h

👉 Inscrição: 9 euros (1 criança + 1 adulto)

(desconto de 10% com apresentação do cartão de leitor BLX)

 

Duração: cerca de 45m
Animação: Margarida Branco

O evento poderá ser alterado ou cancelado devido a motivos de força maior. Neste caso, o valor da inscrição será devolvido.
Em caso de cancelamento pelo participante, não há lugar a devolução.

5 livros de ficção com freiras + 1 bónus. Por ser um ambiente fechado, o convento excita-nos a imaginação e a curiosidade. Há lendas de túneis para entrada sorrateira e fuga desesperada. Há histórias dramáticas, sangrentas e depravadas. E a literatura bem tirou partido delas.

Rumo a Casa, de Yaa Gyasi: Ler por aí… no Gana

Rumo a Casa, de Yaa Gyasi é um livro para ler numa visita à Costa do Cabo no litoral do Gana, ou a qualquer dos sessenta fortes e castelos ao longo da costa ocidental de África. Também pode ajudar-nos a compreender o Sul dos Estados Unidos ou qualquer dos outros locais ligados à economia de plantação, como o Brasil, as ilhas-paraíso das Caraíbas ou de São Tomé.

Eu, Tituba, Bruxa… Negra de Salem, de Maryse Condé: Ler por aí… em Barbados, nas Caraíbas, e em Salem, no Massachussets. São duas as localizações desta história: a ilha de Barbados, nas Caraíbas, e Salem, no estado do Massachussets. Na verdade, são dois locais com o mesmo nome, Salem: a cidade de Salem e a aldeia de Salem, a cerca de 5kms, que é actualmente Danvers. Estamos no século XVII e ambos os locais são colónias britânicas.

Ler por aí... em Santiago, Cabo Verde: Siríaco e Mr. Charles, de Joaquim Arena

Ler por aí… em Santiago Cabo Verde: Siríaco e Mister Charles de Joaquim Arena Este é Siríaco. E esta é a sua história, que se multiplica em temas de interesse que se entrecruzam, e que nos levam a mergulhar em pesquisas sem fim – por isso, e também por trazer uma personagem histórica à sua dimensão humana, Siríaco e Mister Charles é tão fascinante. As duas figuras centrais, Siríaco e Charles Darwin, são ambas personagens históricas que coincidiram na ilha de Santiago, no arquipélago de Cabo Verde.

Ler por aí… no Tâmega-Sousa – Norte de Portugal: A Sibila de Agustina Bessa-Luís Não está explícita a localização da Casa da Vessada, mas há indícios na obra que a colocam algures no Tâmega, algures no triângulo formado por Amarante, Penafiel e Marco de Canaveses. No centro deste triângulo encontramos Vila Meã, terra natal de Agustina Bessa-Luís. E é em Vila Meã que se situa a Casa do Paço, casa que inspirou a Casa da Vessada. Esta informação não vem do texto, mas sim do website do Círculo Literário Agustina Bessa-Luís, que disponibiliza um Roteiro Literário da obra da autora.

A história desta velha passa-se em Cabo Verde – na época da colonização portuguesa – mais concretamente, na ilha de Santiago – numa vila chamada Lém, que fica no interior da ilha, a cerca de 12 kms da Praia, portanto na parte Sul da ilha. É esta vila que, na história, se torna o novo centro do cristianismo.

Imaginemos o Alasca como um território inóspito, selvagem, muito, muito frio, e com paisagens magníficas. Conseguimos imaginar o estado de espírito de Roy, um adolescente, ávido de vida, ao ver-se obrigado a ir por um ano (um ano, na adolescência, é uma eternidade…) para uma ilha deserta no Alasca: sem escola, sem amigos, sem nada de estimulante que não as magníficas paisagens e a necessidade de sobreviver a um Inverno escuro, duro e longo:

Ler por aí... em Timor-Leste: Peregrinação de Enmanuel Jhesus, de Pedro Rosa Mendes

Meia ilha do arquipélago das Pequenas Sondas, que está tatuado na perna direita de Alor: Timor Lorosae, onde nasce o sândalo, “…homde nace o samdollo.”

O mapa que tem tatuado é uma réplica do atlas de Francisco Rodrigues, elaborado entre 1511 e 1515, durante as viagens que fez ao lado de Afonso de Albuquerque em busca das “ilhas das especiarias”, as ilhas Molucas.

Esta é a viagem de Sigbjorn Wilderness e Primrose, de Vancouver para Roterdão, a bordo do N/M Diderot, entre 7 de Novembro e 17 de Dezembro de 1947. A narrativa pára no Farol de Bishop, ao largo da costa da Cornualha, Inglaterra, com o navio destroçado, após uma violenta tempestade.

Considerada por muitos a obra-prima de Aquilino Ribeiro, A Casa Grande de Romarigães narra o apogeu e a decadência das casas fidalgas. Trata-se de “uma crónica romanceada” como o próprio autor a define, e no prefácio narra as peripécias de sua composição, inclusive respondendo ambígua e jocosamente a um “académico de Argamasilha, ou lente de Coimbra”: “- Um romance… ? Deus me livre!”

Os animais têm faculdades ainda inexplicáveis pela racionalidade. Os gatos, em particular, são seres misteriosos, que desde os tempos mais antigos estão associados a superstições e rituais sagrados. Este gato percebeu (na falta de melhor palavra) que os donos não podiam embarcar no grande navio Vasa. Não se sabe com que sentido o percebeu. Mas conseguiu salvá-los do naufrágio.

Em Ilhas Contadas contamos dez ilhas, em dez contos. Dez contos sim, dez ilhas não. Oito ilhas, uma vez que a Ilha da Madeira, e o Funchal, são cenário de três destas histórias. Helena Marques não nasceu no Funchal, mas ali viveu toda a infância e juventude.

Aceitando a sugestão de Rui Cóias, poeta e bloguista (Fundamentos de Passagem), li e fiquei rendida, daí que a proposta deste mês é a Mulher de Porto Pim, de António Tabucchi.

O pequeno livro está recheado de histórias, fragmentos, descrições mais ou menos científicas e até regulamentos. O epicentro de todos eles, o arquipélago dos Açores.